Campanha contra as cisternas de plástico é pautada em Exu

Logomarca da Campanha contra as Cisternas de Plástico
Depois que o Governo Federal iniciou a distribuição das cisternas de PVC ou “caixas de plástico”, através do Programa Água para Todos, as diversas organizações que fazem a Articulação do Semi-Árido Brasileiro (ASA), vem pautando a discussão sobre a instalação desta tecnologia, em contraponto ao trabalho que há anos está sendo realizado no âmbito da mobilização social para construção das cisternas de placas. Só em Exu, segundo o Prefeito Léo Saraiva estão sendo cadastradas mil famílias para receberem as “caixas”. Neste sentido, no último dia 15, o Caatinga fomentou a discussão durante evento realizado na comunidade do Lauriano no município de Exu, para inauguração das 182 cisternas do convênio da ASA/Prorural implementado pela ONG Chapada. Na mesa estavam o Secretário Executivo da Agricultura Familiar, Aldo Santos, o Coordenador do Chapada, Edésio Medeiros, O Coordenador do Caatinga, Márcio Moura, o Secretário de Políticas Agrárias do STR de Exu, Manoel Viveiro, o representante do Prorural, Arlindo José, o técnico do PDHC, Pedro Batista e o Prefeito de Exu, Léo Saraiva. O Coordenador do Programa de Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas do Caatinga, Márcio Moura falou sobre a Campanha contra as Cisternas de Plástico. “Enquanto ASA, frisamos a nossa manifestação contra as caixas de plástico, com base na argumentação dos custos mais altos, a durabilidade da cisterna de placas versus a de plástico, a manutenção da estrutura, como também, a desmobilização das famílias diante da chegada de uma tecnologia sem ser discutida com a agricultura campesina”, explicou. Na ocasião, foi ressaltado que o diálogo do governo estadual com a ASA (Articulação do Semiárido) está cada vez mais consolidado, e se convertendo em ações para a agricultura familiar. Com o novo convênio serão construídas 21.000 cisternas de 16 mil litros para consumo doméstico e 16.000 cisternas de 52 mil litros para produção. O Secretário Aldo Santos reforçou que o governo estadual apostou na metodologia da ASA, pois a contrapartida do estado foi fundamental para as negociações com o MDS. *Texto – Colaboração: Márcio Moura

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