Comunidade de Trindade denuncia disposição de lixo em aterro desativado

Lixão localizado a 200 metros do Sítio Caldas, Trindade (PE) – Foto: Diones Antonio   A poucos metros do Sítio Caldas, em Trindade (PE), já se pode sentir o cheiro do chorume formado pela deposição do lixo a céu aberto misturado ao cheiro da fumaça da queima dos resíduos que ali são depositados sem nenhum controle do poder público. Essa é uma realidade que os moradores têm enfrentado há meses. Pensando nesta situação, a comunidade se reuniu no último dia 20 para listar os principais problemas e apontar possíveis soluções. Na ocasião, foi citada a poluição, a presença de moscas e de doenças respiratórias entre as pessoas que moram na localidade sobretudo, por conta da fumaça. Dona Carmelita, moradora do Sítio Caldas tem um bar, mas relata que por conta da presença das moscas está perdendo clientela. “Não posso mais trabalhar, pois meus clientes não suportam as moscas que vem do lixão”, denuncia. Ao final da reunião foi redigida uma ata para ser encaminhada à Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores e Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável de Trindade. Para o técnico do Caatinga, Diolando Saraiva, que acompanhou a reunião o apoio nestes momentos é importante para conscientização da população local. “É nesses momentos que vemos a organização e conscientização das famílias com relação ao meio ambiente e o bem estar da comunidade e a busca pela desativação do lixão é uma luta constante dos moradores que já vem sofrendo com problemas de saúde”, lembra.  

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