Desenvolvimento rural sustentável em debate no Sertão do Araripe

Por Méle Dornelas – Comunicadora do Chapada Foto: Méle Dornelas Foi iniciada na manhã desta terça-feira, 13, as reuniões para elaboração de Planos Territoriais das Redes Produtivas (PTRPs), promovidas pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA) do governo de Pernambuco, por meio do ProRural tendo como  sede a cidade de Araripina. O evento termina hoje, 14, e reúne representantes dos poderes públicos locais e estaduais, organizações da sociedade civil, sindicatos rurais, associações de agricultores e conselhos municipais. Além disso, trouxe representantes  do Fórum Territorial do Araripe (Fotear), como o Centro de Habilitação e Apoio ao Pequeno Agricultor do Araripe (Chapada) e Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas (Caatinga). O evento faz parte do Programa Territórios Produtivos do Governo do Estado e busca construir, através dos planos, ações integradas para o desenvolvimento rural sustentável de Pernambuco. Na primeira parte das reuniões, foram apresentados os diagnósticos dos potenciais produtivos da região: caprinovinocultura, mandiocultura, apicultura e bovinocultura. A partir dessas explanações, os participantes se reuniram para formular ações e políticas voltadas para o desenvolvimento dessas cadeias no território. Para o agricultor familiar e coordenador do conselho de Ipubi, Seu João Batista, esse é um momento para trazer sugestões e dificuldades ao poder público. “Nós estamos com problemas de infraestrutura para trabalhar com a mandiocultura na comunidade. Acho que a partir daqui, podemos sair com soluções”, comentou o agricultor. Para tanto, o segundo dia do encontro conta com a construção das diretrizes práticas e da avaliação dos investimentos necessários. Com essas articulações, busca-se melhorar o acesso ao mercado das famílias agricultoras com as cadeias produtivas, estimular a produção diversificada de alimentos e fortalecer a agricultura familiar.  “Um dos desafios é conseguir acelerar as ações com qualidade para, daí, se chegar à prática. Precisamos mostrar aos agricultores e agricultoras que as ações podem ser implementadas para garantir a qualidade de vida no campo”, comentou o gerente de apoio à Governança Territorial do ProRural, Joseilton Evangelista.

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